Condenado, Chefe do Estado Maior do Corpo de Bombeiros vai cumprir pena em regime semi aberto
Depois de 12 anos, o hoje Chefe do Estado Maior do Corpo de Bombeiros do Amazonas, coronel Salim Soares dos Santos, irá cumprir pena de cinco anos em regime semi-aberto por atropelar e matar três pessoas e ferir outras três em agosto de 2002. O coronel terá ainda de pagar 30 salários mínimos aos familiares das três vítimas fatais - Sérgio Oliveira de Azevedo, Allan Jones da Silva Costa e Rosiene Nunes - sendo 10 salários por vítima.
Os desembargadores da Segunda Câmara Criminal acompanharam o voto do relator, desembargador Djalma Martins da Costa, dando provimento a apelação do Ministério Público, reformando a sentença da juiza Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques, da 2ª Vara Especializada em Crimes de Trânsito de Manaus,que havia estabelecido pena 4 anos de reclusão em regime aberto, com prestação de serviços à comunidade.
O coronel deverá entregar na Vara de Execuções Penais sua Carteira Nacional de Habilitação.
De acordo com certidão do Tribunal de Justiça, expedida dia 21 de setembro, o coronel dos Bombeiros não recorreu da decisão dos desembargadores, decorrendo o prazo, os autos voltaram a 2ª Vara de Crimes de Trânsito para cumprimento da condenação.
Entenda o caso
Na madrugada do dia 31 de agosto de 2002, por volta de 05h, o coronel Salim Soares, a época major, trafegava na avenida Max Teixeira, Cidade Nova, Zona Norte de Manaus, em sua Toyata Hiluz, de placas JWR 9657, no sentido do conjunto Manoa.
Em frente à casa noturna “Companhia do Forró”, Salim atropelou em sequência Alex Wandley Valente Gomes, Elinei Costa Abadia, João Bosco Leal Coimbra, vítimas lesionadas e ainda Sérgio Oliveira de Azevedo, Allan Jones da Silva Costa e Rosiene Nunes dos Santos, que morreram devido aos graves ferimentos.
Depois de atropelar e matar três pessoas, de acordo com testemunhas, o hoje chefe do estado maior do Corpo de Bombeiros fugiu sem prestar socorro as vítimas que foram socorridas por terceiros.
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ASSUNTOS: condenadom atropelamento, coronel Salim Soares dos Santos, Manaus, Amazonas