Chico acusa paulistas de criar terror no Congresso para inviabilizar ZFM
O líder da maioria na Assembleia Legislativa do Estado (ALEAM), Marco Antônio Chico Preto (PSD/AM), voltou a falar na quinta-feira, 27, sobre o editorial publicado pelo “Estadão” e acusou o que chamou de "casta paulista" de querer criar terror no Congresso Nacional para inviabilizar a prorrogação do modelo Zona Franca de Manaus.
Em breve discurso Chico Preto lembrou que o Polo Industrial de Manaus não gera prejuízo à balança comercial brasileira, como acusa o periódico.
Como exemplo afirmou que as indústrias importaram US$ 9 bilhões em insumos, mas, por outro lado, agregaram valor às peças e partes importadas e produziram produtos acabados que geraram um faturamento de R$ 41 bilhões.
“Na prática, as indústrias do Polo Industrial de Manaus prestam um grande serviço à economia brasileira, porque geram milhares de empregos diretos e indiretos, tanto no Amazonas quanto no sul e sudeste do país, e evitam a exportação de recursos produzindo bens finais com tecnologia de ponta, que seriam importados caso não fossem produzidos em Manaus”, disse ele, lembrando que o modelo foi criado para substituir importações e vem cumprindo o seu papel ao longo dos anos.
Chico Preto lembrou, ainda, que o modelo Zona Franca de Manaus é indispensável à preservação de parte da biodiversidade da região Amazônica e disse que a iniciativa da presidente Dilma, de propor a prorrogação do ZFM, evidencia o seu compromisso com o Brasil.
“O editorial do jornal paulista defende interesses paroquiais, porque à oligarquia paulista interessa, apenas, a economia de São Paulo”, completou, destacando que o Polo Industrial de Manaus tornou-se referência por produzir tecnologia de ponta que ajuda a sustentar milhares de famílias e a preservar a biodiversidade da Amazônia, região que é considerada patrimônio da humanidade.