Arthur diz que seu compromisso é com o cidadão
Dos nove candidatos à Prefeitura de Manaus, convidados pelas organizações não governamentais que mapeiam o conceito de “legado da Copa” sete compareceram, na manhã desta quinta-feira, 20, à Assembleia Legislativa do Amazonas para assinar termos de compromisso, com o objetivo de tentar evitar que o evento internacional não se esgote em sua realização imediata, em junho de 2014.
Para Arthur Neto (PSDB), candidato da coligação “O Futuro é agora”, as preocupações trazidas a Manaus pelo Instituto Ethos e a Rede Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis, terão de ser enfrentadas nos primeiros dias de seu futuro governo. “São problemas que não me deixam dormir, há muito tempo”. Entre os itens destacados pelas organizações não governamentais está a garantia do acesso ao esporte pela população; o pacto pela transparência municipal e o programa cidades sustentáveis, que estimula ações para o desenvolvimento sustentável nas 12 cidades-sede.
Além de assinar o compromisso com, o legado que a Copa do Mundo deverá deixar para Manaus, Arthur garantiu que a sua administração se preocupará com a cidade e com o cidadão que faz a cidade. “Nosso compromisso é com o ser humano. Nossa administração estará sempre voltada para os interesses dos cidadãos”. O legado, no entendimento do diplomata que foi prefeito de Manaus no período de 1989 a 1992, é a consequência de toda ação boa ou ruim que se faça a favor ou contra a cidade. “Isso não depende de uma data histórica determinada, pois a história se faz com o trabalho de cada dia”, disse.
Antes do evento das organizado pelas Organizações Não Governamentais, onde foi assinado o termo de compromisso com a ética e a sustentabilidade, Arthur Neto teve encontro com representantes de vários segmentos da economia amazonense, na Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), e, mais uma vez, seu conceito de legado encontrou ressonância. Arthur disse que sua administração será voltada para o ordenamento da cidade. “Manaus é uma cidade mal arrumada, que precisa de ordenamento imediato”. Para Arthur, o governo está de costas para a construção civil e para outros setores da economia. “Para cada emprego formal, existem dois informais, além da falta mão de obra qualificada para a criação de tecnologia”. O candidato tucano ainda disse que não existe política pública que integre o Polo Industrial de Manaus às demandas da cidade.
Para Arthur, os números das carências de Manaus são graves e garantiu, na Assembleia Legislativa e na Fieam, que sua administração terá “sensibilidade social, pulso firme e coragem” no enfrentamento dos problemas.
ASSUNTOS: Eleições 2012 - Manaus - Amazonas