Ari Moutinho implanta `Choque de Gestão´ no TJAM
O presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), desembargador Ari Jorge Moutinho da Costa, vai implantar um ‘choque de gestão’ no Tribunal até o final deste mês para reduzir o tempo gasto no trâmite administrativo. As novas medidas vão abranger desde a diminuição no tempo para a compra de materiais até solicitação de férias de servidor.
“Essas são mudanças fundamentais para modernizar a gestão no Tribunal de Justiça do Amazonas e, principalmente, valorizar o trabalho dos servidores, pois, o funcionário se sentindo valorizado vai prestar um melhor serviço à sociedade e esse é nosso objetivo”, afirmou o presidente Ari Moutinho. Uma das ações será a aplicação de uma pesquisa de clima organizacional que será realizada junto aos servidores do Tribunal e que ajudará a gestão a identificar com maior facilidade as áreas que devem ser priorizadas e a opinião do servidor quanto às perspectivas profissionais relacionadas ao setor onde trabalha e à instituição como um todo.
A primeira reunião para a definição de alguns prazos ocorreu na manhã desta quarta-feira (12), na sede do TJAM, no Aleixo, e teve a presença de todos os diretores de setores administrativos, além dos juízes auxiliares da Presidência do Tribunal Adalberto Carim Antonio, Divaldo Martins e Nélia Caminha Jorge.
De acordo com o juiz Divaldo Martins, a reunião serviu para que houvesse uma melhoria no fluxograma dos processos administrativos. Hoje, um pedido de férias ou de licença, por exemplo, passa por muitos setores e acaba demandando muito tempo, segundo o juiz.
“O que estamos querendo é simplificar essas informações, preservar o interesse público, verificando, claro, a necessidade, a importância, o direito e o interesse, porém, de uma forma mais rápida, menos burocrática. As instituições vivem se aperfeiçoando e é isso que o presidente Ari Moutinho propõe”, disse Divaldo Martins.
O juiz Adalberto Carim Antonio citou o caso das compras, onde, geralmente demoram meses para serem concretizadas, mas que agora terão um limite de tempo - no máximo 16 dias.
“Em algumas dessas situações, ficou constatado que o processo levava meses para ser concluído. A ideia é que, através desses novos fluxogramas, o Tribunal possa obter uma aceleração nos processos administrativos”, disse Carim Antonio. “Todos os departamentos estiveram representados na reunião e isso será implantado nos próximos 15 dias”, acrescentou Carim.
Os juízes ouviram as ponderações dos chefes de setores e as decisões serão tomadas de forma democrática. Assim que as novas medidas estiveram definidas serão encaminhadas ao presidente Ari Moutinho que baixará uma portaria para que as novas medidas entrem em vigor.

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