O advogado Júlio Joaquim Lima deu voz de prisão à delegada Kethleen Araújo Calmont, depois de uma discussão na Delegacia da Mulher, em Manaus, e comunicou o fato a Corregedoria da Polícia Civil. Na delegacia, ninguém entendeu a atitude do advogado, que segundo testemunhas, tentava impedir que um cliente, levado para prestar esclarecimento junto a autoridade policial, fosse preso em flagrante. 

Em nota, no final da noite desta terça-feira,a Polícia Civil saiu em defesa da delegada, argumentando que o advogado agiu de forma leviana, e anunciou que está denunciando Júlio a Corregedoria da Ordem dos Advogados do Brasil.
 
Leia a Nota:

"A Policia Civil do Estado do Amazonas informa que, referente ao ocorrido na Delegacia Especializada em crimes contra a mulher, na tarde desta terça-feira, 02,  envolvendo a Delegada Titular Kethleen Araújo Calmont Gama, o Advogado Júlio Joaquim Lima, com ânimos exaltados, agiu de forma inadequada, sem fundamentos éticos tentando intimidar a autoridade que ora conversava com o mesmo.

Júlio Lima tentou de forma leviana, impedir a Delegada de realizar a lavratura do auto de prisão flagrante do seu cliente, se utilizando de artifícios manipuladores dos órgãos de segurança.

O advogado citado, inconformado e de forma equivocada, deu voz de prisão a Delegada e entrou em contato com a Corregedoria de Polícia para tentar denegrir a imagem da exemplar profissional. A Corregedoria por sua vez, esteve presente na Delegacia e ao ouvir os relatos a autoridade policial que, de fato possui a atribuição fulcrada no ordenamento jurídico, para dar ordem de prisão, manifestou apoio à Delegada.        

A profissional irá entrar com representação junto a Órdem dos Advogados do Brasil- secção Amazonas (OAB-AM) para as devidas providências.

A Polícia Civil do Estado do Amazonas, lamenta o ocorrido e manifesta aprovação a conduta da Delegada fundada em atribuições legais e éticas.   


Polícia Civil"