Acusado de peculato, Wellington Lins tenta trancar ação, mas TRF1 nega
Manaus (Portal do Holanda) - O empresário Wellington Lins, dono da Fametro, tentou evitar seu comparecimento a uma audiência de instrução e julgamento na 1ª Vara Federal, em Roraima, onde ele responde a uma ação por crime de peculato e responsabilidade. Lins é acusado se apropriar de valores referentes a convênio do antigo DNER com o municipio de Boa vista .
O empresário tentava também o trancamento da ação, que está nas mãos do juiz federal Helder Girão Barreto, mas o desembargador Olindo Menezes, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, negou a liminar em habeas corpus, mantendo a convocação determinaado pelo magistrado de Roraima e dando continuidade ao andamento do processo.
Na ação, além de Lins foram denunciados pelo Ministério Público Federal o ex-governador de Roraima, Neudo Campos e Luiz Eduardo de Oliveira Cruz.
De acordo com a denúncia do MPF, Wellington Lins, na condição de ex-coordenador 1ª Unit/Dnit/AM-RR, teria participado na apropriação de valores referentes de um convênio firmando entre ao DNER e a Prefeitura de Boa Vista. Dinheiro destinado a construção do contorno rodoviário daquela capital.
Em dezembro do ano passado, Wellington Lins foi sequestrado e para ser libertado pagou e R$ 1 milhão pelo resgate. A Polícia conseguiu reaver o dinheiro e prender a quadrilha ao descobrir que um funcionário da Fametro estava envolvido.
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