Para CPI da Saúde, contrato com organização social é lesivo ao erário
Manaus/AM - O diretor de Desenvolvimento do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), Cristiano Oliveira dos Santos, depôs, nesta quarta-feira, dia 9, na CPI da Saúde da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), quando disse que acompanhou a instalação do INDSH desde o início, em 2018.
O deputado Wilker Barreto (Podemos) afirmou que o contrato inicial com o INDSH foi nocivo, e a não implementação das quatro fases deu prejuízo ao erário. Barreto acrescentou que esse fato se refletiu durante a pandemia.
Cristiano Oliveira disse que quando a OS assumiu o Hospital Delphina Aziz e a unidade de pronto atendimento (UPA) não havia normas para a prestação de contas, por parte da Secretaria de Estado de Saúde (Susam), assim, o instituto teve que fazer adaptações nesse sentido.
O diretor do INDSH também afirmou que não havia previsão de executar os serviços em fases. Conforme explicou, o INDSH estava preparado para assumir 100% dos serviços tanto no Delphina Aziz quanto na UPA. Cristiano Oliveira disse ainda que as fases foram propostas em reunião ocorrida no dia 15 de março de 2019, com a presença do vice-governador Carlos Almeida e da secretária-executiva da Susam, Vanessa Lima.
O presidente da CPI da Saúde, Péricles Nascimento (PSL) voltou a afirmar que não houve fiscalização,, por parte da Susam, nos serviços prestados pelo INDSH.
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