Amazonas registrou 174 mortes por câncer de mama e secretaria orienta mulheres para prevenção
Manaus/AM - No Dia Nacional da Mamografia, a Secretaria de Estado de Saúde (Susam) alerta as mulheres sobre a importância da realização do exame para detecção precoce do câncer de mama, o segundo tipo que mais mata mulheres no Estado, atrás apenas do câncer de colo de útero. No Amazonas, em 2018, houve 174 óbitos por câncer de mama, conforme a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS). Atualmente, 700 pacientes estão em tratamento de quimioterapia por câncer de mama na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon).
De acordo com a gerente de Serviços de Mastologia da FCecon, a médica mastologista Hilka do Espirito Santo, a falta de informação ainda é um dos fatores que levam as mulheres a não detectarem sinais de câncer de mama precocemente. “O autoexame é importante para encontrar pequenos nódulos e a qualquer alteração na mama, a recomendação é que a paciente consulte um médico para avaliação aprofundada. Quando o câncer de mana é detectado em estagio inicial as chances de cura são maiores e o tratamento pode ser menos invasivo”, alerta.
Os mitos que ainda envolvem a eficácia da mamografia são outros fatores que impedem que algumas mulheres façam o exame. Um deles é que a radiação da mamografia é prejudicial podendo causar até câncer na tireoide. “Isso não é verdade. A radiação da mamografia é mínima, apenas considerável para detectar pequenos nódulos, e a exposição da paciente é curta e anualmente, tempo insuficiente para causar algum dano à saúde”, explica.
O exame deve ser feito com regularidade e a idade ideal varia caso haja histórico da doença na família. Ainda, segundo a médica, a Sociedade Brasileira de Mastologia(SBM) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem recomendam o exame a partir dos 40 anos.
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