Manaus/AM - Após o anúncio de paralisação geral dos serviços por parte das Polícias Militar e Civil, quem também confirmou nessa quinta-feira (8) que vai suspender as atividades pelas próximas 48h é o setor da educação.

Segundo o Sindicato dos Professores e Pedagogos das Escolas Públicas do Ensino Básico de Manaus (Asprom), pelo menos 50%  das instituições já aderiram a greve. E a previsão é que se nenhuma negociação for fechada até o final do dia de hoje, nenhuma professor ministrará aulas nas escolas da capital nessa sexta-feira (9).

A categoria também contesta a lei de congelamento dos salários e acrescenta que por conta da mesma, o acordo de reajuste salarial fechado em julho  deste ano com o Governo foi cancelado:

“Nessa lei 198/2019, ele determina que não vai cumprir os acordos que fez com as categorias anteriormente. Ele afirma que não tem esse dinheiro para pagar o acordo que ele próprio fez. Isso é uma falta de respeito, uma desonestidade e nos não aceitamos esse tipo de comportamento de um Governo de estado que foi eleito por uma passiva votação trazendo pra sociedade a esperança do novo”, afirmou o professor Lambert William Melo.

O representante informa ainda que se a lei não for revogada, uma greve geral por tempo indeterminado pode acontecer a partir da próxima semana. A categoria já realizou uma paralisação semelhante este ano que resultou em mais de 30 dias sem aulas.