Prefeitura declara ponto facultativo por falta de combustível em Manaus
Manaus/AM - O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, decretou ponto facultativo nesta sexta-feira (25), nos órgãos e entidades da estrutura organizacional do Executivo Municipal, devido à crise no abastecimento de combustível, em decorrência da paralisação nacional dos caminhoneiros.
No Decreto, que será publicado ainda nesta noite, no Diário Oficial do Município (DOM), o prefeito delega competência para que cada secretaria mantenha o funcionamento conforme atividades essenciais, obedecendo, ainda, aos critérios de oportunidade e relevante interesse público. Com a medida, as 499 escolas da rede municipal de Educação, mais prédios administrativos da Secretaria Municipal de Educação (Semed), não funcionarão. As aulas para os 238 mil alunos da rede serão repostas em calendário especial, ao longo do ano.
Conforme nota emitida pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), a frota do transporte irá operar parcialmente na sexta-feira (25) e as empresas não terão como operar a partir de sábado (26), por conta da falta de combustível para abastecer os ônibus do transporte coletivo.
Na Saúde, apenas atendimentos de urgência e emergência pelo SAMU 192 Manaus e a Maternidade Moura Tapajóz estarão funcionando. Os demais serviços e atendimentos da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) serão suspensos durante o ponto facultativo. As consultas, exames e procedimentos agendados pelo SisReg serão transferidas para datas a serem informadas posteriormente aos interessados.
Os serviços da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp) e o atendimento aos candidatos do Processo Seletivo Simplificado da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) continuarão sem alteração. O atendimento do PSS será feito das 8h até 15h, na sede da Seminf, localizada naavenida Gabriel Gonçalves, 351, Aleixo, zona Centro-Sul, conforme o edital 001/2018, publicado no Diário Oficial do Município (DOM), do último dia 15.
ASSUNTOS: caminhoneiros, combustível, greve, Amazonas