Benefícios cancelados não pagos pela Amazonprev economizam R$ 4 milhões
Com base nos registros da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) e do Sistema de Controle de Óbitos (Sisobi), a Fundação Amazonprev cancelou, nos meses de junho e julho, pelo menos 75 benefícios. O principal motivo detectado pelos analistas da instituição foram os pagamentos pós-morte. A economia para os cofres públicos estimada com a medida é de R$ 320 mil mensais e, em um ano, mais de R$ 4 milhões.
Para chegar a esses segurados, cujos óbitos ainda não haviam sido comunicados à Amazonprev, o órgão se antecipou e cruzou os dados de sua folha de pagamento com as informações obtidas, principalmente da FVS, que consulta os registros de mortes em hospitais e cartórios da capital e interior, além do Sisobi, fornecido pela Secretaria Nacional de Previdência. Após essa análise, o próximo passo foi o imediato corte dos pagamentos aos antigos beneficiários.
O pente-fino, conforme o presidente da instituição, André Luiz Zogahib, foi adotado logo após o início das atividades da nova gestão, em janeiro, quando pediu a instalação de uma auditoria interna para apurar possíveis irregularidades em processos previdenciários.
Em junho, por exemplo, os analistas da Amazonprev identificaram que 38 óbitos haviam sido contabilizados pelo Sisobi. Além de suspensão automática dos vencimentos, com a medida deixaram de ser pagos R$ 87 mil ao mês, com projeção de R$ 1,2 milhões ao ano. Em julho, pelo menos 37 foram retirados de folha, evitando-se um desembolso de R$ 235 mil e promovendo economia de mais de R$ 3 milhões/ano.
Foto: Divulgação/Amazonprev
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