Barco que afundou no Amazonas estava proibido de navegar, diz Marinha
Manaus/AM - O barco “Amazônia de Deus”, que naufragou na manhã desse sábado (14), com cerca de oito pessoas nas proximidades do município de Anamã, no interior do Amazonas, estava em situação irregular e não tinha permissão para navegar, é o que afirma a Marinha do Brasil.
Por meio de nota, o Comando do 9° Distrito Naval (Com9ºDN) divulgou que a embarcação foi retirada de circulação em fevereiro deste ano e estava sem despacho, portanto, não poderia estar realizando viagens de nenhuma espécie.
Na tarde deste sábado, a Marinha foi informada sobre o acidente e deslocou uma equipe de Inspeção Naval da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental (CFAOC) está para apurar as causas e responsabilidades do acidente. De acordo com testemunhas, o barco bateu em um galho no meio do percurso e afundou. Apesar dos prejuízos, todos conseguiram deixar o transporte em segurança e ninguém ficou ferido.
Confira a nota oficial da Marinha na íntegra:
Nota à Imprensa
A Marinha do Brasil, por intermédio do Comando do 9° Distrito Naval (Com9ºDN), acionou, na tarde deste sábado (14), uma aeronave do 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral para averiguar um naufrágio de uma embarcação nas proximidades do município de Anamã, no Amazonas.
A aeronave realizará o reconhecimento aéreo e o deslocamento de uma equipe de Inspeção Naval da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental (CFAOC) para apurar as causas, circunstâncias e responsabilidades do ocorrido.
A embarcação “Amazônia de Deus” havia sido retirada de tráfego, por meio de portaria da CFAOC, desde fevereiro deste ano e, portanto, encontrava-se sem despacho para navegar, descumprindo ordem do Agente da Autoridade Marítima na região.
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