Ucrânia acusa 3 supostos combatentes do Grupo Wagner de assassinar civis perto de Kiev
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Ucrânia alegou nesta terça-feira (24) ter identificado os oito responsáveis pelo assassinato da prefeita de Motijin, uma vila nos arredores de Kiev, e seus familiares, após torturá-los. Todos foram acusados de crimes de guerra.
Entre os suspeitos estão três homens que, segundo Kiev, integram o Grupo Wagner, uma empresa militar privada da Rússia descrita por especialistas como mercenarismo e ligada a figuras próximas ao presidente Vladimir Putin.
Dois deles são da Belarus, ditadura aliada de Moscou, e o terceiro é russo. Nenhum está sob custódia do governo de Kiev, e os promotores, de acordo com informações do jornal britânico The Guardian, acreditam que eles estavam agora combatendo no Donbass, o leste ucraniano.
Os belarussos seriam os primeiros mercenários internacionais a enfrentar acusações de crimes de guerra desde o início do conflito.
Denis Korotkov, jornalista russo especializado no Grupo Wagner, confirmou ao Guardian que os nomes dos dois aparecem em arquivos do grupo e que é provável que eles já tenham lutado também na Síria, onde Moscou apoia a ditadura de Bashar al-Assad na guerra civil.
ASSUNTOS: Mundo