Trump acusa Biden e ex-chefe do FBI de forjarem arquivos do caso Epstein
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou nesta segunda-feira (28), sem apresentar provas, o ex-presidente Joe Biden e ex-integrantes de alto escalão do governo americano de fraudarem documentos relacionados ao caso do financista Jeffrey Epstein. A declaração foi feita durante conversa com jornalistas em Turnberry, na Escócia. Trump afirmou que seu nome pode ter sido inserido de forma manipulada nos arquivos da investigação.
Entre os nomes citados pelo republicano estão o ex-procurador-geral Merrick Garland e o ex-diretor do FBI James Comey. Trump classificou os documentos como "controlados pela pior escória da Terra" e alegou que os arquivos ficaram sob o comando dessas figuras por quatro anos. Ele também chamou o caso de "farsa" e sugeriu que, se houvesse algo incriminador, já teria sido divulgado.
Segundo o jornal The Wall Street Journal, o Departamento de Justiça dos EUA informou em maio que o nome de Trump aparece diversas vezes nos arquivos do caso Epstein. O presidente, no entanto, nega envolvimento e afirma que os dados contêm "boatos não verificados", conforme avaliação de sua equipe jurídica. Ele disse ainda que os registros podem ter sido adulterados por seus adversários.
A inclusão do nome de Trump nos documentos não indica, por si só, envolvimento em atividades ilegais. O ex-presidente manteve relações públicas com Epstein por anos, assim como outras figuras de destaque. A divulgação de materiais relacionados ao caso tem gerado pressão sobre Trump, que enfrenta críticas dentro da própria base de apoio.
Jeffrey Epstein foi preso em julho de 2019 sob acusação de tráfico sexual de menores e morreu cerca de um mês depois, em uma prisão de Nova York. A morte, classificada oficialmente como suicídio, alimentou diversas teorias da conspiração sobre a possibilidade de assassinato para proteger figuras influentes envolvidas no caso.
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