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Rússia prepara teste de míssil nuclear enquanto Trump se reúne com Putin

Por Folha de São Paulo

15/08/2025 12h15 — em
Mundo



SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O encontro entre Vladimir Putin e Donald Trump, previsto para nesta sexta-feira (15) no Alasca, ocorrerá enquanto a Rússia se prepara para testar um novo míssil de cruzeiro com armas nucleares, segundo o jornal The Telegraph.

Teste do míssil Burevestnik vai acontecer no arquipélago de Novaya Zemlya, que fica no Mar de Barents. A informação foi creditada pelo jornal inglês a uma fonte militar do país.

Movimentação de equipamento na região cresceu nas últimas semanas, mostra monitoramento aéreo. Imagens feitas pela empresa de satélites Planet Labs mostram que o número de funcionários, navios e aeronaves circulando pela região cresceu.

Teste pode acontecer nesta semana, "ofuscando" o encontro de Trump e Putin. Procurados pela agência de notícias Reuters, a CIA, o Pentágono e o governo dos Estados Unidos não quiseram comentar.

Moscou alega que o míssil Burevestnik tem "alcance ilimitado", podendo ser jogado contra qualquer parte do mundo. Especialistas, porém, não têm certeza sobre a capacidade do equipamento de atravessar sistemas de defesa internacionais.

Histórico de testes feitos com o míssil russo é ruim, diz organização. Segundo a organização Iniciativa de Ameaça Nuclear, que monitora ameaças do tipo no mundo, só dois de 13 testes preliminares do Burevestnik foram bem sucedidos.

Donald Trump e Vladimir Putin vão se encontrar nesta sexta-feira. Reunião dos líderes mundiais foi marcada em uma base da Força Aérea da época da Guerra Fria no Alasca.

A reunião dos líderes da Rússia e dos EUA em será a primeira conversa cara a cara desde que Trump retornou à Casa Branca. A Casa Branca informou que a cúpula será realizada às 11h, horário do Alasca (16h de Brasília).

Expectativa é de que Trump pressione por uma trégua na guerra, que dura três anos e meio. O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que não foi convidado para as conversas, e seus aliados europeus, temem que Trump possa tentar forçar Kiev a fazer concessões territoriais.


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