Presidente da Coreia do Sul escapa de impeachment após boicote de aliados
O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, sobreviveu a um pedido de impeachment no parlamento neste sábado (7), após a maioria dos parlamentares de seu partido, o Partido do Poder Popular (PPP), boicotarem a votação. A moção foi apresentada pelo Partido Democrata, principal oposição, que precisava de 200 votos para aprovar o impeachment, mas contou apenas com 192 deputados. Durante a votação, aliados de Yoon deixaram o plenário, tornando impossível a aprovação da proposta.
Yoon foi acusado de violar seu dever constitucional ao decretar a lei marcial na última terça-feira (3). Em seu primeiro pronunciamento público após revogar a ordem, o presidente pediu desculpas, alegando que a decisão foi tomada por desespero. No entanto, ele não apresentou sua renúncia e afirmou que deixaria a solução política nas mãos de seu partido.
O presidente foi criticado pela oposição, que alegou abuso de poder e traição. O processo de impeachment, que não obteve sucesso, marca um novo capítulo na crise política que afeta o governo de Yoon Suk Yeol.
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