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Prefeitura e governo de São Paulo homenageiam comunidade libanesa após explosões

Por Estadão Conteúdo (Agência Estado)

05/08/2020 18h03 — em
Mundo



A Prefeitura e o governo do Estado de São Paulo vão prestar homenagem à comunidade libanesa após a tragédia de terça-feira, quando duas explosões no Porto de Beirute causaram devastação à capital e deixaram mais de 100 mortos e milhares de feridos. Cartões-postais da cidade de São Paulo receberão até sexta-feira iluminação com as cores do país.

O governo João Doria (PSDB) informou que a fachada do Palácio dos Bandeirantes receberá as cores da bandeira do Líbano - vermelha, verde e branca - até a sexta-feira, 7. O governador manifestou solidariedade à população "em nome dos brasileiros de São Paulo". "Nossa solidariedade às famílias dos que perderam suas vidas e daqueles que estão hospitalizados. Em especial também à comunidade libanesa aqui no Estado de São Paulo", que é a maior fora do Líbano, informou Doria, em um comunicado.

A Prefeitura de São Paulo afirmou, por sua vez, que vai iluminar com as cores do Líbano quatro áreas públicas da capital por três dias: Edifício Matarazzo (sede da administração municipal), Viaduto do Chá, Ponte Octavio Frias (Estaiada) e Biblioteca Mário de Andrade. "Dessa forma, a cidade de São Paulo presta as suas condolências e solidariedade à comunidade libanesa", disse o prefeito Bruno Covas.

A Prefeitura fez uma ressalva e explicou que, a pedido do cônsul-geral do Líbano em São Paulo, Rudy El Azzi, para evitar confusão com bandeiras de outros países, a iluminação ficará apenas nas cores vermelha e branca, sem a utilização da cor verde, uma vez que o cedro, presente na bandeira, não seria reproduzido. A iluminação também ficará até sexta-feira, das 18h às 6h, como informou a Prefeitura.

Na terça-feira, duas explosões na região portuária de Beirute, no Líbano, mataram pelo menos 135 pessoas, feriram 4 mil e espalharam destruição por quilômetros. O governo local afirmou que um curto-circuito causou incêndio e explosão em um depósito de fogos e em outro onde estavam 2,7 mil toneladas de nitrato de amônio.


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