Papa diz que pretende visitar o Líbano um ano após explosão com 200 mortos
Um mês após passar por uma cirurgia, o papa Francisco disse nessa quarta-feira (4) que pretende visitar o Líbano. A informação foi divulgada um ano após explosão em Beirute.
Durante o discurso, o papa também desejou sucesso aos esforços do presidente francês, Emmanuel Macron, para arrecadar mais de US$ 350 milhões em ajuda ao Líbano, em uma conferência de doadores, e fez novo alerta para sua classe política em conflito.
A enorme explosão química no Porto de Beirute matou 200 pessoas e custou bilhões de dólares em danos. Segundo Francisco, os doadores deveriam ajudar o Líbano "em um caminho de ressurreição", disse, pedindo "gestos concretos, não só palavras", porque muitos que perderam lares e empregos estão cansados e desiludidos.
"Queridos libaneses, meu desejo de visitá-los é grande. E não me cansarei de orar por vocês para que o Líbano volte a ser uma mensagem de irmandade, uma mensagem de paz para todo o Oriente Médio", afirmou.
O secretário das Relações Exteriores do Vaticano, arcebispo Paul Gallagher, disse no mês passado que a visita ao Líbano poderia ocorrer no final deste ano ou no início do próximo. Ele deu a entender que o papa poderia ir até sem um governo no poder.
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