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Morre homem que se incendiou diante de tribunal onde Trump era julgado

Por Folha de São Paulo

20/04/2024 8h30 — em
Mundo


Foto: Reprodução / Instagram

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O homem que ateou fogo no próprio corpo diante do tribunal em que Donald Trump era julgado em Nova York morreu.

A morte foi confirmada pela polícia ao canal NBC neste sábado (20). A hora da morte de Maxwell Azzarello não foi detalhada pelos investigadores, informou o canal.

O homem estava internado em estado crítico. Ele foi levado ao Weill Cornell Medical Center. Quatro policiais e um funcionário da corte se feriram tentando controlar o fogo, mas não precisaram de atendimento hospitalar.

Natural da Flórida, ele é investigado como "teorista da conspiração" pela polícia. Em mensagem divulgada nas redes sociais, Maxwell cita um "golpe apocalíptico fascista" que estaria em curso no país.

Autoridades informaram que não há sinais de que ele focava em Trump ou em outra personalidade presente no local. Ele jogou panfletos para cima antes de atear fogo no corpo, segundo testemunhas.

O episódio vem logo após a seleção do júri de Trump ter sido concluída. O processo abre caminho para que os promotores e advogados de defesa façam as declarações iniciais na próxima semana. O colegiado é composto por sete homens e cinco mulheres que, juntamente com seis suplentes, examinarão as provas em um julgamento inédito para determinar se um ex-presidente dos EUA é culpado de violar a lei.

 

JULGAMENTO

Trump é acusado de encobrir pagamentos secretos a uma estrela pornô. O ex-presidente americano teria omitido um pagamento de US$ 130 mil (R$ 674,7 mil, pela cotação atual) que seu ex-advogado Michael Cohen fez à estrela pornô Stormy Daniels antes da eleição de 2016. O objetivo era que Daniels mantivesse silêncio sobre um encontro sexual que ela diz ter tido com Trump uma década antes.

A ação em si não é crime, mas ex-presidente teria 'maquiado' os valores. Segundo a acusação, o dinheiro enviado a Daniels foi registrado como um pagamento feito a Cohen e, na prática, buscava evitar que o suposto caso extraconjugal pudesse atrapalhar Trump nas eleições de 2016 - posteriormente vencidas pelo republicano. O ex-presidente se diz inocente e nega ter se encontrado com a estrela pornô.


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