Israel promete vingar mortos durante ataque em Jerusalém; veja vídeo
O governo de Israel classificou como terrorismo o ataque a tiros que matou seis pessoas e feriu outras 12 nesta segunda-feira (8), em Jerusalém Oriental. Dois palestinos abriram fogo contra civis em uma parada de ônibus no bairro de Ramot. Um agente de segurança e um civil reagiram e mataram os atiradores no local.
“Estamos em guerra contra o terrorismo. A guerra continua na Faixa de Gaza e, infelizmente, também em Jerusalém. Na Judeia e Samaria (atual Cisjordânia), frustramos centenas de ataques este ano, mas, infelizmente, não hoje”, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Ele visitou a área do atentado e prometeu perseguir todos os envolvidos. “Vamos cercar as aldeias de onde vieram os agressores e encontrar quem colaborou com eles”, afirmou.
O ministro da Defesa, Israel Katz, ameaçou intensificar os ataques contra Gaza. Ele deu um ultimato ao grupo Hamas: “Libertem os reféns e deponham as armas ou Gaza será destruída”.
O Exército cercou aldeias palestinas na Cisjordânia e iniciou buscas por cúmplices. A polícia confirmou que os dois autores do ataque eram moradores da região e estavam sem documentos oficiais.
Entre os feridos, está uma mulher grávida. Seis pessoas permanecem em estado grave. O grupo Hamas elogiou o ataque, mas não assumiu a autoria. A Jihad Islâmica também apoio o ataque.
A princípio, a informação era de cinco mortos e 11 feridos, mas algumas horas depois, o número foi atualizado, assim como a situação dos feridos. Entre eles está uma mulher grávida, que foi socorrida em estado moderado. Seis vítimas estão em estado grave, segundo o serviço de emergência.
Além dos atiradores, a polícia israelense identificou um terceiro envolvido no crime. Ele é um morador de Jerusalém Oriental e foi preso para passar por interrogatório.
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