Exército de Mianmar derruba governo eleito e detêm nobel da paz Aung San
O Exército de Myanmar, país asiático, assumiu o controle do país na manhã desta segunda-feira (1), e deteu Aung San Suu Kyi, chefe do Governo e vencedora o Nobel da Paz, em 1991, "por sua luta não-violenta pela democracia e direitos humanos".
Os militares usaram uma emissora de TV para afirmar que a comissão eleitoral não ter reagido em relação a enorme irregularidades.
Segundo um site de notícias Globo, um apresentador citou a constituição de 2008, que permite aos militares declarar uma emergência nacional. O estado de emergência, disse ele, permanecerá em vigor por um ano.
Além disso, prendeu líderes políticos, suspendeu voos, proibiu acesso à internet e telefonia móvel, bloquearam estradas ao redor da capital com tropas, veículos blindados e helicópteros
O golpe militar foi feito sem atos e violência.
O ministro das relações exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, denunciou o questionamento inaceitável do processo democrático e expressou seu apoio ao povo birmanês ao seu desejo de liberdade. Em uma declaração por escrito, ele pediu a liberdade imediata e incondicional da chefe do governo civil, Aung San Suu Kyi, bem como todos os outros políticos presos.
O secretário-geral da ONU, António Gutierrez, condenou veementemente a prisão militar de Suu Kyi e outros líderes políticos.
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