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EUA e Japão reforçam compromisso em 'superar desafios' impostos pela China

Por Estadão Conteúdo (Agência Estado)

16/04/2021 17h43 — em
Mundo



O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que a parceria do país com o Japão terá como um dos focos "superar desafios" impostos pela China. Em discurso após se reunir com o primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, Biden citou possíveis ameaças à segurança nacional no âmbito da tecnologia digital como uma das preocupações compartilhadas em relação à Pequim. Por isso, a parceria entre Washington e Tóquio trabalhará para desenvolver a indústria de tecnologia de ambos os países, incluindo na construção de redes 5G, disse o presidente americano.

O compromisso foi reforçado por Suga, que também discursou após a reunião. "A indústria de tecnologia deve ser liderada por democracias, não autocracias", concluiu Biden sobre o assunto.

As lideranças de Japão e EUA também discutiram a atuação da China na província de Taiwan e na região autônoma de Xinjiang, segundo afirmaram hoje. Suga disse concordar com Biden sobre a necessidade de os países se oporem a "qualquer tentativa de intimidação de Pequim" sobre esses territórios. O premiê japonês também disse que os países pretendem liderar a resposta mundial a ameaças vindas da Coreia do Norte.

Também figura entre as prioridades mais urgentes da aliança nipo-americana o combate à pandemia de coronavírus. Segundo afirmou Suga, Japão e EUA "promoverão" entidades bilaterais de forma a garantir uma distribuição mais equitativa de vacinas contra a covid-19, especialmente para países de baixa renda.

A longo prazo, as nações devem trabalhar formas de preparar melhor o mundo para pandemias futuras, segundo afirmou Biden. O presidente americano também destacou que a agenda climática foi uma das pautas discutidas no encontro de hoje.

A reunião, que serviu para "reafirmar alianças com o Japão", segundo Biden, é a primeira entre líderes de nações feita de forma presencial na Casa Branca desde que a administração do democrata tomou posse, em 20 de janeiro deste ano.

Em sessão de perguntas e respostas que seguiu os discursos do presidente e do primeiro-ministro, Biden comentou que os EUA não apoiam a decisão do Irã de enriquecer urânio a 60% de pureza. Segundo ele, a decisão é "irresponsável" e está em desacordo com as negociações pela retomada do acordo nuclear de 2015.


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