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Com 2 casos de Covid, Kiribati impõe lockdown após 1º voo em meses chegar com 36 infectados

Por Folha de São Paulo

22/01/2022 18h04 — em
Mundo



SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governo de Kiribati, arquipélago localizado no oceano Pacífico que praticamente se manteve livre do coronavírus até aqui, decretou um lockdown pela primeira vez neste sábado (22).

De acordo com o jornal The Washington Post, a medida foi tomada depois que 36 passageiros de um voo internacional que partiu de Fiji —o primeiro a pousar no país em meses— foram diagnosticados com Covid-19. Todos os 54 passageiros foram colocados em quarentena, mas ao menos quatro casos de Covid foram confirmados na comunidade.

Uma das ilhas mais isoladas do mundo, Kiribati havia, até então, registrado apenas duas infecções pelo coronavírus, de duas pessoas que retornaram ao país de navio em maio de 2021 e fizeram quarentena a bordo.

Com o lockdown, ficam proibidas as reuniões, e os moradores estão obrigados a permanecer em casa, exceto em casos de emergência. Serviços essenciais como hospitais continuam funcionando, bem como a polícia. Com quase 120 mil habitantes, Kiribati fica entre a Austrália e o Havaí, a cerca de quatro horas de voo de Fiji.

Para entrar no arquipélago, é preciso apresentar comprovante de vacinação e teste com resultado negativo para Covid. Além disso, é obrigatório fazer quarentena por duas semanas após a chegada.

Cerca de 90% da população recebeu a primeira dose da vacina, e 53% já têm duas doses, ainda segundo o Washington Post, citando dados oficiais da Rádio Kiribati.

Diversas ilhas remotas mantiveram políticas de "Covid zero" em seus territórios, inclusive com fechamento de fronteiras e proibições de viagens. A Samoa Americana, por exemplo, que registrou a primeira infecção por coronavírus em setembro do ano passado, também anunciou um lockdown neste sábado, depois que foram confirmados 15 casos em passageiros de um voo que partiu da Austrália. Em Tonga, onde um tsunami devastou povoados inteiros, uma das maiores preocupações nos esforços de reconstrução é justamente que quem entre no país com ajuda humanitária leve consigo o vírus.


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