China reage a tarifas dos EUA com sanções e investigação contra Google

A China anunciou tarifas adicionais de 15% sobre carvão e gás natural liquefeito e de 10% sobre petróleo e maquinário agrícola dos Estados Unidos. A medida, que entra em vigor na próxima semana, responde às tarifas impostas por Washington, que Pequim classificou como uma violação das regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Além das tarifas, a China apresentou uma reclamação formal à OMC e incluiu empresas americanas em uma lista de "não confiáveis". O governo chinês também restringiu exportações de metais estratégicos, como o tungstênio, essenciais para setores como eletrônicos e aviação.
Pequim ainda anunciou uma investigação contra o Google por supostas violações das leis antimonopólio do país. A gigante da tecnologia se junta a outras empresas americanas que enfrentam medidas restritivas na China, como a PVH, dona das marcas Tommy Hilfiger e Calvin Klein.
O embate comercial se intensifica enquanto Trump amplia tarifas contra China, México e Canadá. Especialistas avaliam que a retaliação chinesa pode fortalecer um novo eixo geopolítico, com maior aproximação entre China e países do Brics+.

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