Censo Nacional vai traçar um perfil dos servidores da Justiça brasileira
O Tribunal de Justiça do Amazonas lançou a campanha de adesão ao Censo Nacional do Poder Judiciário. A pesquisa pretende analisar as informações pessoais e funcionais para que seja traçado um perfil dos magistrados e servidores que atuam na Justiça brasileira e, posteriormente, servir como base para o desenvolvimento de políticas que auxiliem na melhoria do Judiciário como um todo.
Com a finalidade mobilizar todos os servidores da capital e do interior a responderem ao questionário do censo, os desembargadores Ari Jorge Moutinho da Costa e João Simões, presidente e ex-presidente do TJAM, respectivamente, juízes auxiliares da Presidência da instituição, diversos magistrados e demais servidores do Judiciário estadual estiveram no final da manhã desta segunda, no auditório da Escola Superior da Magistratura do Amazonas, para a solenidade de lançamento oficial da campanha.
“Esperamos que este censo tenha a participação de todos os servidores do judiciário estadual. Essa pesquisa é de extrema importância, uma vez que serve para identificar se estamos trabalhando bem e de forma satisfatória. O censo quer ter um diagnóstico preciso e transparente, a fim de que tudo seja somado para a boa prestação jurisdicional”, afirmou o presidente do TJAM, desembargador Ari Moutinho.
Sigilo
O questionário a ser respondido é sigiloso e vai estar disponível apenas na internet. O tempo estimado de preenchimento do questionário é de aproximadamente cinco minutos. Todos os dados fornecidos serão mantidos em sigilo e os resultados serão divulgados de forma genérica em termos estatísticos, sem identificação dos participantes. O questionário vai estar disponível para os servidores durante o período de 45 dias.
“O Censo é para saber quem somos, quantos somos, como estamos trabalhando, se nosso trabalho está sendo eficiente para a sociedade, onde pode melhorar, onde pode corrigir e como poderíamos trabalhar”, explicou o coordenador da pesquisa no Tribunal de Justiça do Amazonas e juiz auxiliar da Presidência, Divaldo Martins.
Participantes
Devem responder ao questionário todos os servidores ativos da Justiça Estadual, Federal, Trabalhista, Eleitoral e Militar, além dos tribunais superiores, do Conselho Nacional de Justiça, do Conselho da Justiça Federal e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho.
Não participarão da pesquisa servidores do Judiciário cedidos a órgãos do Poder Executivo e Legislativo, estagiários e profissionais terceirizados. Já os servidores requisitados de outros Poderes para o Judiciário e os exercentes de cargos comissionados deverão participar do levantamento.
Importância
Até agora, apenas informações administrativas são conhecidas, como o número total de magistrados, servidores e trabalhadores terceirizados em cada tribunal. Não se sabe, em âmbito nacional, nada sobre as características pessoais ou aquelas relacionadas ao seu trabalho. Não se sabe, por exemplo, quantos são servidores e magistrados do sexo masculino ou feminino, quantos são negros, brancos, indígenas, nem qual é a idade média dos servidores, entre outros dados relevantes.
“Essa é mais uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça, provando que ele era um órgão necessário”, declarou Divaldo Martins.

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