Amazonenses embarcam para disputar a primeira seletiva do Pan Americano de 2015
Guarde bem estes nomes: Larissa Feitosa (19), Dream Braga (17) e Gustavo Santos (17), estes são os amazonenses integrantes do Centro de Treinamento de Alto Rendimento da Amazônia (CTARA) que na manhã desta terça-feira (6), se apresentam a seleção brasileira de tiro com arco no Rio de Janeiro. Os três disputam a primeira seletiva para os jogos Pan Americanos que serão realizados em Toronto, no Canadá, no mês de Agosto.
Empolgado por ver atletas do CTARA brilhando em cena nacional e se preparando com a seleção brasileira da modalidade para disputar a primeira (do total de cinco) seletiva para o Pan Americano, o secretário titular da SEJEL, Antônio Eduardo Ditzel, comentou a convocação dos atletas.
“Em um ano tão importante como este, que antecede os jogos olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, é fundamental termos atletas aspirando participações em eventos internacionais com projeções maiores. Um deles pode ser o primeiro amazonense a se garantir no Pan. Então, vamos torcer para que eles se classifiquem”, afirmou o titular
Natural de Coari (município 370 km de Manaus) e integrante da seleção brasileira há cinco meses, a jovem foi campeã pan-americana juvenil realizado em Rosário, na Argentina. Ciente da responsabilidade que tem agora entre os profissionais, a jovem mostra muita maturidade quando o assunto é a vaga nos jogos pan-americanos.
“Eu sei que esse é o principal momento na carreira de qualquer atleta. É um ano importante para o Brasil e para nós amazonenses. Então é chegar lá (no RJ), treinando muito e melhorando a qualidade dos meus tiros. O preparo psicológico também é fundamental e vou melhorar a minha concentração também”, disse Larissa que antes de brilhar no país, venceu duas vezes os Jogos Escolares do Amazonas (JEAS).
Origem representada
Acostumado a ter o arco e a flecha como ferramenta para viver em sua tribo, o indígena da tribo Kambeba, Dream Braga, embarcou um dia antes. Porém, indo para o selecionável brasileiro pela primeira vez, ele acredita que apesar de a convocação ser novidade, vontade não vai faltar. “Não sei o que vou encontrar lá, mas sei que quero muito ficar por lá e vencer o que tiver que vencer”, disse o indígena ainda com timidez.
Ciente do que tem que fazer, Dream não poupa conversa quando questionado no que tem que ser feito para cravar a sua participação. “Preciso pelo menos me garantir entre os três primeiros. Vou me esforçar e torcer para voltar classificado”, encerrou.
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