SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em telefonema realizado nesta sexta-feira (27), o dirigente chinês, Xi Jinping, afirmou ao presidente americano, Donald Trump, que os EUA terão apoio da China no combate à pandemia do novo coronavírus.

Na quinta (26), os Estados Unidos se tornaram o país com maior número de infectados no mundo, com 86.012 casos e 1.301 mortes. Hospitais de cidades como Nova York e Nova Orleans enfrentam dificuldades para lidar com o alto fluxo de pacientes.

A oferta de ajuda de Xi ocorreu em meio a uma tensão entre Pequim e Washington em diversos temas, entre eles a epidemia de coronavírus. Trump acusa a China de falta de transparência na condução da crise, e em algumas ocasiões se referiu à Covid-19 como "vírus chinês". Por sua vez, autoridades chinesas divulgaram teorias sobre uma suposta conspiração e apontaram que o coronavírus foi levado à China por militares dos EUA.

No telefonema, Xi afirmou a Trump que a China tem sido aberta e transparente a respeito da pandemia e pediu união contra o vírus, de acordo com relato da conversa publicado pelo Ministério das Relações Exteriores da China.

"A China está disposta a continuar compartilhando sem reservas informações e experiências com os Estados Unidos", afirmou Xi, de acordo com o canal televisão público CCTV.

"Conversamos de maneira detalhada sobre o coronavírus. A China passou por muita coisa e desenvolveu um entendimento grande do vírus", afirmou Trump. "Estamos trabalhando muito próximos. Muito respeito!"