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Líder de clã anti-Hamas de Gaza é dado como morto, em golpe contra política israelense

Por Reuters

04/12/2025 12h16 — em
Geral



Por Maayan Lubell e Nidal al-Mughrabi

4 Dez (Reuters) - O chefe de uma facção palestina armada que se opõe ao Hamas em Gaza foi morto, informou a mídia israelense nesta quinta-feira, o que seria um golpe para os esforços israelenses para apoiar os clãs de Gaza contra o movimento islâmico.

Yasser Abu Shabab, um líder tribal beduíno baseado em Rafah, no sul de Gaza, controlada por Israel, liderou o mais proeminente dos vários pequenos grupos anti-Hamas que surgiram em Gaza durante a guerra que começou há mais de dois anos.

Sua morte seria um impulso para o Hamas, que o classificou como colaborador e ordenou que seus combatentes o matassem ou capturassem.

Não houve nenhuma informação imediata sobre o status de Abu Shabab na página do Facebook de seu grupo, as Forças Populares.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reconheceu em junho que Israel havia armado clãs anti-Hamas, embora Israel tenha anunciado poucos outros detalhes da política desde então.

O grupo de Abu Shabab continuou a operar em áreas de Gaza controladas pelas forças israelenses desde que um cessar-fogo apoiado pelos EUA entre o Hamas e Israel foi acordado em outubro.

Rafah foi o cenário de alguns dos piores episódios de violência durante o cessar-fogo. Moradores relataram tiroteios no local na quarta-feira, e Israel disse que quatro de seus soldados foram feridos lá. O Exército israelense disse nesta quinta-feira que suas forças haviam matado cerca de 40 militantes do Hamas presos em túneis abaixo de Rafah.

Em 18 de novembro, o grupo de Abu Shabab postou um vídeo mostrando dezenas de combatentes recebendo ordens de seu vice para lançar uma varredura de segurança para "limpar Rafah do terror", uma aparente referência aos combatentes do Hamas que se acredita estarem escondidos lá.

A morte de Abu Shabab foi noticiada pela mídia israelense, incluindo a Kan, a emissora pública de Israel, citando uma fonte de segurança.

A Rádio do Exército de Israel, também citando uma fonte de segurança, disse que ele havia morrido no hospital Soroka, no sul de Israel, de ferimentos não especificados, mas o hospital logo negou que ele tivesse sido admitido lá.

Os relatos não informaram quando ele morreu ou como recebeu os ferimentos relatados.

(Reportagem adicional de Jana Choukeir, em Dubai)


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