JERUSALÉM, 4 Dez (Reuters) - As Forças Armadas israelenses disseram na quinta-feira que mataram cerca de 40 militantes do Hamas que estavam encurralados em túneis abaixo de Rafah, no sul de Gaza, em uma área agora sob controle israelense.

Cerca de 200 militantes ficaram nos túneis por meses, de acordo com autoridades israelenses e norte-americanas, embora alguns tenham saído e sido mortos em confrontos com as forças israelenses ou tenham se rendido, informou a mídia israelense.

Washington e outros mediadores estavam tentando chegar a um acordo para que os combatentes do Hamas depusessem suas armas em troca de passagem para outras partes do enclave, mas as negociações fracassaram.

O enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, disse que o acordo seria um teste para um processo mais amplo de desarmamento do Hamas em Gaza.

Os militantes mortos incluíam pelo menos três comandantes locais, disseram os militares israelenses na quinta-feira, bem como o filho de um dos líderes exilados do Hamas, Ghazi Hamad.

Algumas fontes do Hamas confirmaram a morte de pelo menos um comandante, Mohammad al-Bawab, embora o grupo não tenha confirmado oficialmente o relato.

O Hamas não confirmou oficialmente o número de pessoas confinadas ou quantas ainda podem estar lá.

Um porta-voz do grupo em Gaza não quis comentar sobre a suposta morte dos 40 militantes por Israel.

(Reportagem de Maayan Lubell e Nidal al-Mughrabi)