Com defesa bipolar, Fluminense pega Nova Iguaçu
A zaga do Fluminense tem sofrido com um estranho fenômeno em 2017. No Carioca, mostra-se sólida e ostenta a marca de menos vazada da competição. Já nas outras competições, comete falhas e não consegue passar uma partida sequer sem sofrer gols. Neste ritmo, o jogo com o Nova Iguaçu, hoje, às 16h, pela Taça Rio, não deve representar grande perigo. Mas é bom teste para Nogueira e Reginaldo, que devem substituir os titulares Renato Chaves e Henrique, poupados.
Calcanhar de Aquiles do Fluminense no ano passado, o sistema defensivo ostenta números exemplares no Estadual. Em oito partidas, sofreu apenas três gols (todos na decisão da Taça Guanabara, contra o Flamengo). A média é de apenas 0,37 por jogo.
Circunstâncias
Só que esta marca mais que quadruplica nos outros torneios. Em seis confrontos por Copa do Brasil e Primeira Liga, a meta tricolor já foi atingida nove vezes — 1,5 gols por partida.
Enquanto o técnico Abel Braga tenta acabar com esta oscilação, os jogadores buscam explicações. Na posição de quem mais sofre com a dicotomia, o goleiro Diego Cavalieri vê dois motivos para este comportamento.
— A gente sabe que, às vezes, o nível do Estadual é um pouco abaixo dos outros campeonatos que a gente disputa — admite. — Além disso, cada jogo tem uma história. Há situações que influenciam. Uma partida de mata-mata é totalmente diferente, tem a questão emocional. Contra o Criciúma, por exemplo, nós empatamos em 1 a 1 no primeiro jogo. Então, na volta, eles tiveram que sair e buscar o resultado.
Para a torcida, a expectativa é de que a montanha-russa termine. E que permaneça a zaga do Carioca.
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