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Faturamento no PIM chega a R$ 16,7 bilhões no primeiro trimestre

Por Portal Do Holanda

09/05/2016 13h48 — em
Economia



Entre janeiro e março, o Polo Industrial de Manaus (PIM) faturou R$ 16,72 bilhões, o que representa um decréscimo de 17,22% em relação ao primeiro trimestre do ano passado (R$ 20,2 bilhões). Em dólar, o faturamento do trimestre foi de US$ 4.43 bilhões, significando queda de 37,09% na comparação com o mesmo intervalo de 2015 (US$ 7.05 bilhões). Comparando-se o primeiro trimestre deste ano com o do ano passado, a moeda americana teve valorização média de 31,99%.

As exportações do PIM totalizaram R$ 478,8 milhões no trimestre, indicando aumento de 19,98% ante igual período do ano passado.

O subsetor eletroeletrônico segue como o maior responsável pelo faturamento total do PIM, com 27,47% de participação. Depois vêm, respectivamente, os subsetores de bens de informática, com 18,54% de participação; químico, com 15,29%; e duas rodas, com 14,86%.

Em relação ao primeiro trimestre de 2015, os segmentos que apresentaram crescimento no faturamento, em moeda nacional, foram: bens de informática do polo mecânico (99,35%), naval (67,77%), madeireiro (64,07%), beneficiamento de borracha (23,85%), têxtil (22,05%), brinquedos – exceto bens de informática (20,94%), relojoeiro (9,30%), isqueiros, canetas e barbeadores descartáveis (7,85%), Ótico (5,65%), metalúrgico (4,40%), bebidas (3,50%) e químico (0,27%).

Empregos acima de 83 mil postos

A instabilidade econômica segue afetando o indicador de empregabilidade do PIM. No mês de março foi registrada a ocupação de 83.235 postos de trabalho, entre mão de obra efetiva, temporária e terceirizada. No mês anterior, o número estava em 86.348 postos. Com os resultados consolidados do primeiro trimestre, a média mensal de 2016 está fixada em 85.780 empregos.

Para a superintendente da Suframa, Rebecca Garcia, os números demonstram que a Zona Franca de Manaus (ZFM) está sendo impactada pela crise conjuntural do país. “Em momento de dificuldades econômicas como o que estamos vivenciando, os consumidores acabam priorizando gastos em gêneros de primeira necessidade, como alimentos e bebidas, por exemplo, o que impacta na venda de produtos fabricados no PIM, que em sua maioria são bens de consumo duráveis. A queda no faturamento e no emprego, especialmente, atestam isso. A Suframa está atenta e segue fazendo o que está a seu alcance em busca de uma melhora na situação socioeconômica da nossa região”, disse.

A superintendente ressaltou, entretanto, que na comparação mensal entre janeiro e fevereiro de 2016 e fevereiro e março de 2016 com os mesmos períodos dos últimos anos houve uma variação positiva para o PIM, o que pode indicar um cenário mais otimista para os próximos meses. “Nessas comparações registramos uma variação nominal positiva em moeda nacional de 12,19% e 11,27%, e de 6,40% e 23,09% em dólar, respectivamente. Esse resultado é superior às variações ocorridas nos mesmos períodos nos últimos três anos”, acrescentou.

Microcomputadores na frente

Entre os produtos que alcançaram crescimento na comparação do primeiro trimestre deste ano com o mesmo intervalo do ano passado, destacam-se: microcomputadores desktop (58,32%), aparelhos portáteis de gravação de áudio – tipo mp3, mp4 – (49,11%) e lâminas e cartuchos (15,89%).


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ASSUNTOS: faturamento, indústria, PIM, Rebecca Garcia, Suframa, zona franca, Economia

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