Maitê Proença fala sobre cirurgia plástica e todas as drogas que usou
Fotos: Alex Palarea / AgNews
Maitê Proença deu declarações polêmicas em entrevista à revista 'Quem'. A atriz revelou que já usou algumas drogas, além de falar sobre cirurgias plásticas e o trauma do assassinato da sua mãe pelas mãos do pai.
Aos 56 anos, questionada sobre o período em que usou drogas, Maitê tratou do assunto de forma inesperada: "Se a droga for usada de maneira boa – não sei se a palavra é essa –, ela amplia sua visão, troca sinapses e desfaz condicionamentos. A droga bem usada resume dez anos de análise. Isso me aconteceu, não estou falando irresponsavelmente. Eu era uma e virei outra. Desfiz traumas de 30 anos em uma noite. Virei outra coisa. Aquela dor desmoronou, virou nada, com uma só compreensão. O que eu fiz em seguida foi elaborar o entendimento. Larguei todas as drogas que usei sem qualquer sofrimento", disse.
Sobre o assunto, Maitê explicou que largou há meses o Santo Daime, religião que seguiu para buscar o autoconhecimento. "A última vez foi quando levei outra pessoa, que me pediu para acompanhá-la. O que recebi do Daime já havia se encerrado num ciclo. Eu insisti, mas vi lá dentro que não era mais para eu tomar. Foi uma ordem do Daime. Então não tomarei mais".
A atriz, quando questionada sobre quais drogas utilizou, preferiu não entrar em detalhes "Não quero fazer apologia. Sugiro que elas sejam usadas de forma terapêutica. É disso que falo. Todas essas coisas, se forem apenas para o prazer sensorial, causam confusão. Se você for um sujeito preparado para usá-las, se for bem conduzido, não há dor."
Já sobre cirurgias plásticas, ela conta "Bem, evito plásticas porque não quero que olhem para mim e vejam meu peito na axila. Quero que o vejam mole mesmo. É mais elegante manter as características daquela fase da vida. Mas isso serve para mim, não que seja um padrão. Tem gente que pensa diferente. Entre a plástica e 20 anos dentro de um consultório, chorando na análise, resolva logo colocando a boca da Angelina Jolie no rosto (risos)".
Vale lembrar que Maitê fala muito sobre traumas sofridos e análise, por conta do que aconteceu quando ela era ainda uma criança. Seu pai, o promotor Eduardo Gallo, asssassinou sua mãe, a professora Margot Proença, quando Maitê tinha apenas 12 anos.
"Não sei se a literatura é feita à base da dor. Não acho que eu seja uma pessoa triste, deprimida, nunca fui, nem nos piores momentos. Não guardo mágoas. Já nasci assim, é do meu temperamento. Não foi algo elaborado em sessão de análise. Sempre achei a vida, ao contrário do que se diz por aí, mais surpreendente do que a ficção. Por mais que eu tente inventar histórias, a vida é mais rica.", conclui sobre o motivo pelo qual escreve.
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