Léo Moura é investigado por suposto envolvimento com empresa alvo de operação contra apostas ilegais
O ex-jogador Léo Moura está sendo investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por um suposto envolvimento com a plataforma de apostas Palpite na Rede. A empresa é alvo da Operação Banca Suja, deflagrada nesta quinta-feira (16) pela Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD), com foco em atividades de apostas ilegais.
As apurações indicam que Léo Moura atuou como garoto-propaganda da plataforma, divulgando links de cadastro em suas redes sociais que ofereciam bônus para novos usuários. A polícia considera essa prática uma estratégia comum de influenciadores para angariar apostadores e gerar ganhos proporcionais ao número de cadastros originados por essas indicações.
O ex-atleta emitiu um comunicado negando qualquer participação em atos ilícitos e limitando seu papel a um trabalho de natureza publicitária. "Fui apenas contratado por uma empresa de publicidade para o uso da imagem, sem vínculo direto com a Palpite na Rede", alegou.
Contudo, os investigadores afirmam que a promoção feita por Léo Moura impulsionou o alcance dos jogos de azar ilegais, contribuindo para o crescimento de atividades criminosas como cassinos virtuais, que são proibidos pela legislação brasileira.
A Operação Banca Suja visa desmantelar uma organização suspeita de explorar jogos de azar online, lesar apostadores e movimentar um valor superior a R$ 130 milhões em apenas três anos.
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