O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comentou publicamente sobre a situação judicial do rapper Sean Diddy Combs, atualmente preso após ser condenado por duas acusações de transporte para fins de prostituição. Apesar de reconhecer certa inocência do artista, Trump demonstrou hesitação quanto a um possível perdão presidencial.

Em entrevista ao grupo Newsmax, Trump foi questionado diretamente pelo jornalista Rob Finnerty: “Sean ‘Diddy’ Combs, você consideraria perdoá-lo?”. Trump respondeu com cautela: “Bem, ele é meio que inocente. Eu não sei o que eles fizeram, mas ele ainda está na cadeia. Ele estava celebrando uma vitória, mas acho que não foi uma vitória tão boa”.

Trump também relembrou a relação pessoal com Diddy: “Eu era muito amigo dele, me dava muito bem com ele, parecia ser um cara legal, mas não o conhecia tão bem assim”. No entanto, mencionou o afastamento após o rapper se posicionar politicamente contra ele nas eleições de 2020. “Quando me candidatei ao cargo, ele foi muito hostil. Mas é difícil com os seres humanos e a gente não gosta de deixar as coisas nublarem nosso julgamento, certo? [...] Ele fez algumas declarações terríveis”, comentou. Pressionado pelo repórter sobre a chance de dar um "não" a Diddy, ele admitiu: “Eu diria que sim”.

A declaração contrasta com rumores recentes divulgados pela imprensa norte-americana, segundo os quais Trump estaria cogitando perdoar o músico. Em julho, Diddy foi absolvido das acusações mais graves — como associação criminosa e tráfico sexual — mas condenado por violações ao Mann Act, legislação que proíbe o transporte de pessoas entre estados para fins sexuais.

A defesa do rapper entrou com pedido de anulação da condenação ou a realização de um novo julgamento, alegando que Diddy não teve envolvimento direto nos transportes nem nas relações citadas no processo. A sentença final será proferida pelo juiz Arun Subramanian no dia 3 de outubro. Até lá, o artista permanece detido.