A Polícia Civil do Ceará concluiu as investigações sobre as denúncias de violência psicológica e ameaça contra o ex-jogador David Luiz, feitas pela assistente social Francisca Karollainy Barbosa Cavalcante. O inquérito, conduzido pela Segunda Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Fortaleza, terminou sem qualquer indiciamento. Segundo a delegada responsável, Rachel de Queiroz Moreira, não foram encontradas provas que sustentassem as acusações, motivo pelo qual foi recomendado o arquivamento por “ausência de materialidade mínima” dos supostos crimes.

O inquérito durou cerca de dois meses e envolveu coleta de depoimentos, perícias técnicas e análise de provas documentais. De acordo com o relatório final, não há registros de que David Luiz tenha se encontrado pessoalmente com a denunciante, o que contradiz a versão inicial apresentada por ela. Um laudo do Departamento de Inteligência Policial também apontou que o conteúdo extraído do celular de Francisca não continha mensagens de ameaça ou indícios de comportamento agressivo por parte do jogador.

Além disso, vídeos encontrados no aparelho mostrariam que a mulher gravava a própria tela e combinava versões com uma amiga para tentar incriminar o atleta. Testemunhas ouvidas, entre elas funcionários de um hotel mencionado na denúncia, negaram a presença do ex-zagueiro no local nas datas citadas.

Em nota, a equipe jurídica de David Luiz informou que, por respeito ao sigilo do processo, não comentará publicamente o caso. Os advogados reiteraram confiança no trabalho das instituições e na Justiça brasileira, destacando que o jogador sempre colaborou com as investigações e se manteve tranquilo quanto à apuração dos fatos.