O testamento de David Bowie, morto no último dia 10 de janeiro, pedia que suas cinzas fossem espalhadas seguindo rituais budistas, na ilha de Bali, segundo o NY Post. 

Além disso, os últimos desejos do mito da música incluíam algumas especificidades em relação a sua fortuna, que gira em torno de US$ 100 milhões (quase R$ 400 milhões). Metade do dinheiro ficou para viúva dele, a modelo Iman Bowie, de 60 anos, além do apartamento onde ambos moravam em Nova York.

Alexandria, a ‘Lexi' de 15 anos, filha do cantor com a modelo, ficou com uma mansão do pai. Ela dividirá a segunda metade do patrimônio de Bowie com o seu irmão mais velho, o cineasta Duncan Jones, fruto do primeiro casamento do músico com Angela Barnett. 

Mas o que surpreendeu no testamento do astro foi que ele deixou US$ 1 milhão (quase R$ 4 milhões), para a babá do filho, Marion Skene, que cuidou do garoto enquanto Bowie tinha problemas com seu vício em cocaína. 

A importância da babá foi ainda maior na vida do herdeiro porque desde a época em que Bowie e a mãe dele, Angela Barnett, se separaram de forma conturbada, Duncan ficou sem falar com a mãe. 

Bowie deixou ainda o dobro do valor, US$ 2 milhões (na cotação atual do Real o valor chega a quase R$ 8 milhões), para sua amiga e assistente pessoal, Corinne Coco Schwab. 

O artista faleceu após lutar durante 18 meses contra um câncer no fígado, aos 69 anos. Para os fãs, ele deixou o seu último disco de carreira, o elogiado Blackstar, que foi lançado dois dias antes de sua morte e chegou ao topo da parada americana e esta semana foi lançado em CD no Brasil pela Sony Music.