Camareira agredida por Dado Dolabella aguarda indenização há 12 anos
A aposentada Esmeralda de Souza Honório, conhecida como Dona Esmê, de 74 anos, voltou a cobrar o pagamento de uma indenização de R$ 40 mil que o ator e cantor Dado Dolabella foi condenado a pagar em 2013, após agredi-la durante uma discussão com a atriz Luana Piovani, em 2009. Em entrevista ao portal LeoDias, ela afirmou que espera há 12 anos pelo valor e desabafou: “Já perdi as esperanças. Ele ganhou R$ 1 milhão em um reality show e não teve coragem de me pagar”.
Na época da agressão, Dona Esmê trabalhava como camareira de Luana e tentou intervir durante uma briga do casal. Segundo relata, ao ver Piovani ser agredida, correu para ajudá-la e acabou empurrada por Dado, caindo ao chão e quebrando uma das mãos. Ela conta que a outra ainda hoje apresenta sequelas que a impedem de realizar tarefas simples. Por causa das lesões, ficou meses impossibilitada de trabalhar.
Embora a Justiça tenha condenado Dado a pagar a indenização por danos morais, o valor nunca foi quitado. Com juros e correções ao longo dos anos, o montante, que era de R$ 40 mil em 2013, já ultrapassa R$ 180 mil, segundo cálculos citados pela própria Esmeralda. Ela afirma que sobrevive com dificuldade e que, sem a ajuda de Luana Piovani à época do episódio, não teria conseguido custear o tratamento médico.
Em declarações ao programa “Domingo Espetacular”, da Record, Dado Dolabella alegou não ter condições financeiras para pagar a dívida, dizendo: “Eu não vou pagar. Como vou pagar se não tenho dinheiro?”. O portal LeoDias afirma ter procurado o ator novamente para comentar o caso, mas não obteve retorno. O espaço permanece aberto para manifestação.
Aos 74 anos, Dona Esmê diz que mantém a esperança de ver a Justiça ser cumprida. “Não posso morrer sem receber esse dinheiro que me pertence. É meu direito. Ele foi condenado. Como pode a Justiça não ir atrás?”, questionou. Ela afirma que continuará lutando para que o caso avance e que sua história sirva de alerta sobre a dificuldade enfrentada por vítimas que aguardam indenizações reconhecidas judicialmente.
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