SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Há uma semana livre de punição na Fifa, o Santos já está liberado legalmente para contratar jogadores, mas mantém o receio de sofrer um novo transfer ban, agora devido à venda de Cueva ao Krasnodar (RUS) e à negociação de uma preferência por Gabigol ao Barcelona (ESP).

Apesar disso, não há pressa para ir ao mercado, e a postura é de dar tempo para que Fernando Diniz conheça o elenco e, posteriormente, peça por reforços.

Diniz iniciou seus trabalhos na última segunda-feira (10) e ainda está tendo os primeiros contatos com os jogadores, sobretudo os mais jovens, que compõem a maior parte do elenco. Sendo assim, o técnico prefere fazer alguns testes para só depois pedir uma ida da diretoria ao mercado.

Kaiky e Gabriel Pirani, por exemplo, são vistos com bons olhos e devem ser mantidos no time titular. Diniz vê o zagueiro, apesar de precoce, com futuro brilhante, e aposta na qualidade do meia na criação das jogadas.

"Difícil falar em melhor que a molecada. Como achar um zagueiro que joga melhor que o Kaiky hoje? Podem vir reforços e buscar posição, mas jovens vão marcando território. Temos que reforçar com quem vista a camisa e não sinta o peso, jogue com naturalidade", disse o técnico em entrevista coletiva.

O novo comandante santista teve a semana livre para preparar a equipe para seu próximo desafio, contra o The Strongest (BOL), na próxima terça-feira (18), fora de casa, pela quinta rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. A partir disso, ele deve se sentar com a diretoria para começar a conversa sobre reforços.