A candidatura de Paulo Wanderley para um terceiro mandato à frente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) está gerando polêmica. A proposta tem enfrentado forte oposição de diversas entidades, como a Atletas pelo Brasil (ApB) e a Comissão de Atletas do COB (CACOB), que criticam a possibilidade de uma nova reeleição para um cargo que, segundo a Lei Geral do Esporte, deve ter mandatos limitados.

Recentemente, o Pacto Pelo Esporte, uma aliança composta por empresas patrocinadoras do esporte, se posicionou contra a candidatura de Wanderley. O grupo argumenta que a possível reeleição contraria a Lei Geral do Esporte, que proíbe mandatos consecutivos além de dois períodos. Eles destacam que permitir um terceiro mandato pode resultar em retrocessos significativos, como a interrupção de repasses de recursos públicos e o impacto negativo nas eleições de outras entidades esportivas.

A nota divulgada pelo Pacto Pelo Esporte enfatiza a importância de manter as regras estabelecidas para assegurar uma governança transparente e eficaz no esporte. A entidade reafirma que a proibição de um terceiro mandato está alinhada com pareceres jurídicos e decisões judiciais, e que preservar essa norma é essencial para garantir a integridade e a continuidade das práticas esportivas no Brasil.