SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Caixa Econômica Federal e o Governo Federal anunciaram nesta quinta-feira (22), em evento em São Paulo, a renovação do patrocínio ao CPB (Comitê Paralímpico do Brasil). A parceria, iniciada em 2004, foi estendida para o ciclo 2025-2028, que culmina nos Jogos Paralímpicos de Los Angeles.

O novo contrato tem o valor de R$ 160 milhões e prevê "suporte financeiro e estrutural para mais de 120 atletas e 18 modalidades paralímpicas". "É um recurso que não se destina somente aos atletas de alta performance", disse o presidente da Caixa, Carlos Vieira.

"Os atletas só têm patrocínio quando ficam famosos, mas muitas vezes ninguém levantou o dedo para que aquela pessoa pudesse dar seu primeiro passo", afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Vejo que nada é impossível ao ser humano quando ele quer fazer as coisas."

O anúncio foi feito no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, na rodovia dos Imigrantes, em São Paulo. Durante o evento, Lula afirmou que está em preparação um projeto de implantação de uma universidade do esporte.

De acordo com o chefe do Executivo, no entanto, o modelo a ser implantado ainda passar por debates. "A ideia era que inicialmente fosse uma faculdade do futebol, mas estamos discutindo isso", declarou.

Segundo o ministro do Esporte, André Fufuca, também presente no evento, o projeto deve ser tocado até o fim de 2026 e ocupar o local de alguma universidade pública já existente. A proposta está sendo elaborada em parceria com o Ministério da Educação e deverá ser apresentada ao presidente em até 30 dias.

"Acredito que vamos usar uma universidade que já existe para depois fazermos polos em todo o país", disse o ministro. "Nossa perspectiva é que seja entregue neste mandato [de Lula] e que seja pública."