Como o ator Paul Walker foi 'ressuscitado' para 'Velozes e Furiosos 7’
O ator morreu em novembro de 2013, aos 40 anos, em um acidente de carro, quando estava no meio das filmagens do mais recente longa da franquia cinematográfica. Isso deixou o estúdio Universal com uma dúvida: deixar o filme inacabado ou usar a tecnologia para terminá-lo?
Finalmente, depois de vários meses de interrupção dos trabalhos, tempo necessário para que os outros atores se recuperassem de um duro golpe e o roteiro fosse reescrito, as gravações foram retomadas.
Quem já viu o longa garante ser difícil distinguir as cenas rodadas pelo ator e aquelas feitas depois de sua morte. Para "ressuscitar" Walker, o estúdio recorreu a imagens geradas por computador, uma tecnologia usada há mais de duas décadas no cinema.

Dublê
Os produtores também usaram dublês nas cenas do ator e contaram com a ajuda de dois irmãos de Walker em cenas com enquadramentos em que não era possível ver seus rostos.
Ainda foram recicladas cenas de filmes anteriores da franquia em que Walker aparece e que nunca haviam sido usadas. O roteiro foi adaptado para ser possível encaixá-las no novo filme.
Os atrasos nas filmagens causados pela morte do ator e o subsequente uso de computação gráfica, que ainda é muito cara, fez o orçamento do filme aumentar em US$ 50 milhões ( cerca de R$ 160 milhões), alcançando um total de US$ 250 milhões.
O primeiro a ser feito é usar dublês para filmar a maioria das cenas. Depois, é preciso colocar neles o rosto do ator em questão. Técnicas de animação fazem com que os movimentos deste rosto se encaixem nos movimentos do rosto do dublê para que tudo fique com um aspecto natural.
"Realmente, não é possível diferenciar as cenas", disse o crítico de cinema da revista Variety, Scott Foundas e complementa: "Sem querer antecipar nada do filme, posso dizer que encontraram uma maneira muito adequada de fazer com que Walker deixe a saga sem matar seu personagem”.
ASSUNTOS: Famosos & TV