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Criptomania: no Chile, os ‘feijões verdes’ que se valorizaram 70.000%

Por Agência O Globo

22/12/2017 15h12 — em
Economia



SANTIAGO - A valorização de 32% do índice de referência do mercado do Chile este ano já é um bom número, mas fica pequena diante da disparada da “chaucha”: quase 70.000% em apenas dois meses.

A criptomoeda, que pode ser traduzida como "feijões verdes", começou a ser negociada em outubro a um peso, e agora custa cerca de 697, de acordo com os preços no Orionx.io. A oscilação vertiginosa já fez com que a cotação da chaucha tivesse múnima de de 0,3 pesos e mámixa de mil pesos.

A chaucha, que também é uma forma de se referir a uma pequena quantia de dinheiro, foi criada pelos desenvolvedores César Vásquez e Camilo Castro.

A criptomoeda parece ter um poder de permanência onde outras, como a agora abandonada Chilcoin, têm sido efêmeras.

Até agora, 1,5 milhões de chauchas foram extraídas de um total de 123 milhões, afirmou Vásquez em uma entrevista. O Facebook e outros grupos de redes sociais permitem que as pessoas comprem e vendam coisas usam a criptomoeda.

Os interessados em comprar a chaucha, contudo, precisam estar atentos: a volatilidade permanece intensa. O valor da bitcoin caiu quase 30% esta semana, para cerca de US$10 mil, após alcançar um recorde de US$ 19,511 na segunda-feira.

“Obviamente, há criptomoedas com valores que parecem altos demais pelos seus usos, mas eu não acredito que seja uma bolha, porque, a cada dia, há mais e mais pessoas aprendendo e usando essas moedas”, afirmou Vásquez, de 27 anos. “Existe especulação, mas isso não diminui o valor da tecnologia envolvida”.


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