CMO aprova parecer preliminar do Orçamento e vai avaliar destaques de alteração
Por Estadão Conteúdo / Portal do Holanda
04/03/2021 14h45 — em Economia
O projeto deve ser definitivamente votado pela comissão no dia 23 e pelo plenário no dia 24 de março. Apesar da brecha, o relator da proposta, senador Marcio Bittar (MDB-AC), prometeu rigor com o teto.
O cenário pressiona o governo do presidente da República, Jair Bolsonaro. No projeto orçamentário, apenas R$ 16,2 bilhões das emendas parlamentares terão pagamento obrigatório, ou seja, são impositivas. O Congresso tem uma carta na manga para ampliar o montante com pagamento obrigatório: a derrubada de um veto do presidente que abre caminho para o repasse obrigatório às emendas do relator do Orçamento e das comissões. O veto ainda não foi negociado com todas as bancadas partidárias.
A CMO aprovou uma alteração no projeto aumentando de 40% para 60% o porcentual de recursos do governo federal que os relatores setoriais podem remanejar no Orçamento. Ou seja, deputados e senadores que relatam as despesas de cada setor do orçamento federal, como saúde e educação, terão uma margem maior para tirar os gastos previstos pelo Executivo de uma área e colocar em outra.
Além disso, os parlamentares aprovaram um ajuste para autorizar a alocação de emendas parlamentares à complementação da União ao Fundeb. Durante a sessão, o relator justificou em pelo menos cinco ocasiões os R$ 35 bilhões previstos no parecer preliminar para emendas de relator.
Ele afirmou que a reserva está travada em função do teto de gastos, apesar de o relatório prever a destinação de R$ 19 bilhões desse montante para despesas fora do teto.


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