Delegado que matou advogado não vai para presídio comum
O Secretário de Estado de Administração Penitenciária (Seap), Cleitman Rabelo Coelho, enviou um ofício para a juíza Mirza Telma de Oliveira, presidente do 1º Tribunal do Júri, informando que não há um presídio no Amazonas seguro para abrigar o delegado Gustavo Sotero, preso pela morte do advogado Wilson Justo no Porão do Alemão no último sábado (25).
No documento, Cleitman diz que “não existe unidade prisional no Estado do Amazonas que possua dependência segura e isolada dos demais presos para custódia de um policial. O presente caso se torna ainda mais grave, uma vez que não se trata de ex-policial, mas sim de um policial civil da ativa, ocupante do cargo de Delegado da Polícia Civil do Estado do Amazonas”.
O secretário alerta ainda que o sistema penitenciário não está estável e que em caso de uma eventual crise, Gustavo será um dos principais alvos das facções caso esteja em presídio comum. Com isso, o delegado deve continuar preso na carceragem da Delegacia Geral.
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ASSUNTOS: delegado, gustavo sotero, Porão do Alemão, Policial