A despedida de Bruno Covas
A morte de Bruno Covas deixa um testamento político e uma lição de vida. Primeiro, o espírito público se contrapondo ao desdém pela dor e a vida. A consciência de “unidade, agregação, somar e não dividir, não deixar nenhum interesse pessoal sobrepujar o interesse coletivo”, que o Brasil exige no momento.
Segundo, a lição de uma pessoa que se tornou maior na hora de provar o valor da vida: “quero seguir o meu destino... não quero nada além da minha existência e do período que eu tenho que cumprir".
Sintetizando, o internauta ANTONIO CORREA SOBRINHO, comenta: “O prejuízo para os que ficam é maior quando, dentro da máquina biológica, pois é o que a rigor somos, habitam espíritos elevados.”
CPI
A CPI da Covid entra em sua quarta semana com um desafio íntimo. Vencer o medo de apontar o dedo para a autoridade responsável pela ‘resistência’ do governo federal às normas sanitárias e imunização do povo. Sendo que só existe um com autoridade para tal, a dificuldade é construir um ‘atalho’ político.
Medida tardia
Quase um ano e três meses depois do início da pandemia, o Brasil adota as medidas cobradas pelo senador Omar Aziz na CPI: barreiras à entrada da Covid-19 nos aeroportos. A suspensão temporária de voos da Índia, África do Sul e Reino Unido pretende impedir a chegada de nova variante desses países.
Campanha antecipada
Inconformado com a queda vertiginosa de seu prestígio eleitoral diante de Lula e das revelações da CPI da Covid, o presidente Bolsonaro promove todo tipo de agressão às normas sanitárias do país. E faz tudo, inclusive campanha eleitoral antecipada, ante os olhares complacentes da justiça amedrontada.
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