A autoafirmação de Bolsonaro
Bolsonaro assume em definitivo o papel escrito por ele próprio, de conquistador do Brasil. "O que não falta para mim é coragem para decidir pensando no bem maior da nossa nação". As ações inerentes a essa afirmação referem-se a construir uma máquina de governo obediente só a ele.
Na ideologia unipolarista do presidente, o Judiciário e o Legislativo faltaram-lhe com o respeito e a obediência. Então ele deve mostrar ‘quem manda’ no país, pelo bem maior de si mesmo. O abismo está ali adiante.
A oscilação de Pazuello
O puxa-encolhe da vacinação continua, não só no Amazonas, mas em todo o país. O general da Saúde começou a semana passada ‘arrotando grosso’ em Manaus, prometendo a aceleração para amanhã. No ‘cordão dos puxa-sacos’, prefeito e governador reforçaram a promessa. Esqueceram de ‘acertar com os russos’.
A prisão de Daniel Silveira
A ‘bancada da bala’ na Câmara votou unida contra a prisão do colega Daniel Silveira, um homem que deve ser exímio atirador. “Dentro da legalidade”, confessou a uma revista ter matado 12 pessoas. São homens como ele, que se diz “totalmente parcial e ideológico", que formam essa bancada perniciosa.
A fila da vacina
Cinquentões, sessentões, setentões, a fila da vacinação começa a aumentar e as doses prometidas não chegam. Até governos vacilantes como o do Amazonas cansaram de esperar. Na sexta-feira, 16 governadores decidiram ignorar as promessas do general Pazuello e partir para a compra direta de vacinas.
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