Depois de decidir manter “The Flash” mesmo em meio às polêmicas de Ezra Miller e ter chegado a filmar cenas adicionais com o ator mesmo após os escândalos, a Warner Bros. voltou a considerar cancelar a megaprodução da DC Comics. 

O ator agora protagonizou os holofotes por ser suspeito do desaparecimento de uma mulher e seus três filhos pequenos que estariam morando com o ator antes do sumiço.

Antes disso, a Warner havia decidido manter o filme mesmo com o protagonista tendo sido acusado de agressão, roubo, drogar fã, assediar uma menor de idade e asfixiar uma mulher, além de ser indiciado por furto e denunciado por abrigar uma família em uma fazenda com armas — a mesma família que depois teria sido dada como desaparecida.

Segundo o The Hollywood Reporter, a Warner estaria tentando ao máximo evitar o cancelamento da superprodução marcada para estrear em junho de 2023, mas a pressão cresce a cada dia, especialmente porque as polêmicas com o ator não param. 

Com isso, os estúdios estariam preparados para 3 cenários: 

No primeiro, Ezra buscará ajuda profissional para se tratar e pode dar uma entrevista no futuro explicando o seu comportamento nos últimos anos, e em seguida o ator cumpre uma agenda limitada de divulgação do filme, que será lançado normalmente.

A segunda possibilidade é de Ezra não procurar ajuda e mesmo assim a Warner lança o filme, mas não espera que Miller faça grandes ações de divulgação do longa, e nem voltará mais a interpretar o personagem. 

No terceiro cenário, a situação com Miller piora ainda mais e o filme é cancelado de vez, já que não pode ser refilmado com outro ator. Miller faz múltiplos personagens em quase todas as cenas, e apagar um filme de 200 milhões de dólares seria uma ação sem precedentes. 

Vale lembrar que a Warner já cancelou Batgirl, um filme de 90 milhões de dólares que já estava quase finalizado, por motivos administrativos.

No entanto, a Warner tenta evitar ao máximo o cancelamento de um dos filmes mais importantes do universo da DC Comics.