O jornalista Chico Pinheiro comentou sobre a prisão de Lula em um grupo fechado de Whatsapp e teve o áudio vazado em que diz: “Realizaram o fetiche. O fetiche deles era Lula na cadeia. Não foi feito do jeito que eles queriam, mas o Lula foi. E agora? O que vão fazer agora? Como é que fica? Qual é o próximo passo? Que o Lula tenha calma e sabedoria, inspiração divina para ficar quieto onde ele está”, disse o jornalista, fazendo críticas ao juiz Sérgio Moro: “A direita está louca. Os cozinhas estão perdidos”.

De acordo com o “Notícia da TV”, por conta da repercussão do áudio de Chico, o diretor de jornalismo da Globo, Ali Kamel disparou um email dando um ultimato aos jornalistas da casa. “Não se pode expressar essas preferências [políticas e partidárias] publicamente nas redes sociais, mesmo aquelas voltadas para grupos de supostos amigos, disse Kamel. “uma vez que se tornem públicas pela ação de um desses amigos, é impossível que os espectadores acreditem que tais preferências não contaminam o próprio trabalho jornalístico, que deve ser correto e isento”.

Kamel diz ainda isso compromete a imagem da emissora. “Como entrevistar candidatos, se preferências são reveladas, às vezes de forma apaixonada? O mais grave é que, quando os vazamentos acontecem, as vítimas, com toda a minha solidariedade, dizem que foram mal interpretadas. Não importa, o dano está feito”, diz um trecho do email.

Ainda de acordo com a publicação, internautas apontam que viram uma lágrima nos olhos de Chico durante o Jornal Nacional de sábado que cobriu a prisão do ex-presidente.