Uso da Abin para defender Flávio Bolsonaro de rachadinha é investigado
A produção de dois relatórios pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para ajudar a defesa de Flávio Bolsonaro no caso Queiroz, das rachadinhas, será alvo de uma apuração preliminar, após autorização do procurador-geral da República, Augusto Aras, informou a revista Época.
Conforme a PGR, a apuração sobre os relatórios da Abin será conduzida no âmbito do inquérito sigiloso aberto em novembro deste ano, para investigar se o presidente Jair Bolsonaro utilizou as estruturas do governo para ajudar o filho a se livrar das suspeitas.
De acordo com a reportagem, a Abin orientou o que a defesa de Flávio Bolsonaro deveria fazer para conseguir documentos que permitissem embasar um pedido de anulação do caso que investiga o suposto esquema ocorrido no gabinete do filho presidente Jair Bolsonaro, quando era deputado na Alerj.
Os relatórios da Abin, enviados a Flávio Bolsonaro em setembro e repassados pelo senador aos seus advogados, detalhavam o funcionamento de uma suposta organização criminosa que, segundo advogados de Flávio, teria feito um escrutínio ilegal em seus dados fiscais para fornecer o relatório que originou o inquérito das rachadinhas.
O caso foi aberto após a reunião entre o presidente Jair Bolsonaro, os advogados de Flávio Bolsonaro, o general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, e o diretor da Abin, Alexandre Ramagem, em setembro.
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