Tenente que atirou na cabeça de Leandro Lo era influencer defensor de armas: 'protege a integridade'
Adepto de alimentar o ego nas redes sociais, o 1º tenente da Academia de Polícia Militar do Barro Branco (APMBB). Henrique Otávio de Oliveira Velozo, que deu um tiro na cabeça do campeão mundial de jiuj-jítsu Leandro Lo após uma discussão em um show de pagode em São Paulo, gostava de falar no nome de Deus e defender o uso de armas.
Definido como “criador de conteúdo”, o PM influencer contava com 32 mil seguidores no Instagram e também se dizia “analista comportamental” e se dizia ‘formado em Direito com duas especializações em Ciências Jurídicas', além de ter afirmado que é formado em Educação Física.
No Linkedin, rede social profissional, Henrique se dizia ‘especialista em defesa pessoal’ como docente nas Escolas de Formação da Polícia Militar, atuando como 'Treinador e Personal Fight em concomitância’.
No Instagram, ele mostrava que também era praticante de jiuj-jítsu, esporte no qual Leandro Lo se tornou ídolo reconhecido no mundo inteiro. O atleta de apenas 33 anos foi assassinado com um tiro à queima-roupa pelo PM.
Todas as suas redes sociais foram apagadas neste domingo (7) após o crime. Leandro Lo está em estado gravíssimo e o advogado da família do lutador afirmou que ele teve morte cerebral confirmada. A família não quis dar mais informações sobre o estado de saúde até o momento.
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